No próximo sábado (12), a partir das 18h, na Praça do Jardim União II, o Instituto Beatriz e Lauro Fiuza (IBLF) comemora três anos de atuação na comunidade. O IBLF atende hoje 500 alunos em três projetos, com o objetivo de estimular as potencialidades de crianças e adolescentes, através da cultura e do esporte. Apesar do pouco tempo, o Instituto já soma muitas conquistas.
“O IBLF completa três anos de vida com uma maturidade precoce. Nós chegamos em 2015 pensando as nossas ações de uma forma mais completa, trabalhando pra atender cada aluno em toda sua complexidade, dentro do seu contexto familiar, escolar e de comunidade, trabalhando a formação destas crianças e adolescentes de forma holística”, explica Bia Fiuza, Coordenadora Geral do Instituto.
Nesses três anos, o IBLF vem fortalecendo cada vez mais os projetos e isso se reflete na vida das crianças e adolescentes. Esse ano foi criado o Projeto Envolver, que desenvolve uma rede de acompanhamento psicopedagógico e político-social das crianças, adolescentes e das famílias.
“Todos esses alunos são acompanhados em sala de aula, com atividades dirigidas por psicólogos, pedagogos e assistentes sociais, em grupos de vivência, em clubes de leitura e em atendimentos individuais. As famílias são acolhidas em encontros mensais, em grupos de coral pra adultos, em treinos noturnos de karatê, em grupos de artesanato e em ações pedagógicas como os encontros de pais e mestres”, completa a Coordenadora.
O Projeto Envolver atende todos os educandos do Instituto, que participam também do Projeto Bushi No Te e/ou do Projeto Jacques Klein, ambos criados no momento da fundação do Instituto.
O Bushi No Te atende mais de 150 crianças, adolescentes e jovens, a partir dos 4 anos, com aulas de karatê. Os atletas do projeto têm conquistado medalhas de competições nacionais e internacionais.
É o caso de Geovana Mesquita, faixa preta no esporte, que destaca entre as mais importantes medalhas, de muitas já conquistadas, a de campeã nas competições Norte e Nordeste e no Nacional, além do terceiro lugar no Mundial de Karatê.
“O karatê me deixou uma pessoa mais determinada. Quando eu procuro algo e não consigo, eu vou e tento de novo. É como em uma competição, se eu perder, eu não fico com a cabeça baixa, eu treino mais e tento novamente”, afirma Geovana, que hoje cursa a faculdade de Administração, com bolsa integral do Prouni, conquistada pelo seu esforço nos estudos.
E esse ano o IBLF realiza também a I Copa Bushi No Te de Karatê Esportivo, com o objetivo de se aproximar de outras agremiações e academias, para pensar o esporte como instrumento de formação humana.
Em outra linha, mas com o mesmo objetivo, o Projeto Jacques Klein oferta cursos de violino, viola, violoncelo, contrabaixo, piano, violão e canto. Esse projeto atende 350 alunos na faixa etária de 7 a 18 anos, com aulas de prática orquestral e coral, cada curso tendo duração de seis anos. O projeto conta hoje com um Coral, uma Camerata de Violões e uma Orquestra de Cordas.
Com o intuito de dialogar com outras instituições que trabalham a educação musical e promover a troca de experiências e saberes entre as crianças e adolescentes, o IBLF realizou esse ano o II Encontro Jacques Klein de Educação Musical e Terceiro Setor, com a presença de instituições de todo o estado. “Nós convidamos representantes das instituições de ensino superior, UECE, UFC e IFCE, pra fazer uma apresentação desses cursos e das possibilidades de futuro que os nossos alunos têm dentro da música. Isso aproxima as crianças e adolescentes de um futuro possível pra eles, de um futuro na música profissional”, explica Bia Fiuza.
Esporte, cultura, educação, acompanhamento familiar e cidadania. O fruto de todo esse trabalho é relatado por Bia, que fala com alegria, sobre os estudantes que têm assumido o papel de agentes transformadores de sua realidade, seja na escola, família ou nas suas comunidades.
“A nossa missão é de oferecer as ferramentas que eles precisam pra encontrarem os seus caminhos, pra eles mesmos construírem o seu futuro. O nosso sonho é ajudar essas crianças, ajudar esses jovens, ajudar essas famílias a encontrarem caminhos melhores pra que eles possam ter vidas plenas, justas e criativas. Cada um fazendo o melhor que pode, pra si e pra sua comunidade”, completa Bia.
O Instituto tem sede no Bairro Passaré, e também realiza atividades em duas entidades parceiras, a Fundação Carlos Pinheiro, no bairro Henrique Jorge, e a Casa José de Alencar (UFC), no bairro José de Alencar. Conta ainda com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado, do Ministério da Cultura e das empresas GERA e GVT.
Serviço:
Aniversário de 3 anos – Instituto Beatriz e Lauro Fiuza
Onde: Praça do Jardim União II
Quando: 12 de agosto
Horário: 18h