Estender suas atividades e transformar a vida de mais crianças e adolescentes por meio da arte marcial, é a pretensão constante do Instituto Beatriz e Lauro Fiuza (IBLF).
Desde a penultima semana de fevereiro, o IBLF teve ampliação das atividades desenvolvidas pelo Programa de Karate Bushi No Te, que passou a funcionar na Casa de José de Alencar, no bairro José de Alencar. A expansão foi possível graças à parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC).
O Programa de Karatê Bushi No Te, projeto esportivo do IBLF, até então atendia 200 alunos, dos quatro aos 20 anos, somente no Jardim União II, no bairro Passaré. Atuando na Casa desde 2015 com o Programa de Música Jacques Klein, o Instituto passou a oferecer também o ensino gratuito de karatê, no turno da manhã e da tarde, para 48 alunos do bairro José de Alencar e suas redondezas.
“Há muito tempo as famílias aguardavam a chegada do karatê na Casa. O Bushi No Tê fortalecerá ainda mais as crianças, adolescentes e famílias atendidas”, afirma Manuela Guerreiro, coordenadora pedagógica do IBLF, na Casa de José de Alencar. Segundo ela, disciplina, caráter, persistência e união são valores proporcionados pela arte marcial. “Esses aspectos somarão e muito ao trabalho já realizado pela nossa equipe”.
Ao todo, o número de crianças, adolescentes e jovens atendidos pelo IBLF será de 700. E essa quantidade expressa a confiança no trabalho realizado pelo Instituto, que começou suas atividades em 2012 e hoje colhe resultados como acesso ao ensino superior por seus alunos, redução de casos de gravidez precoce e queda de evasão escolar.
“Sabemos que não será fácil, por isso ampliaremos nosso trabalho com muita dedicação e, em breve, os alunos da Casa também conquistaram muitas vitórias em competições e na vida”, acredita Carlos Roberto, professor de karatê do Bushi No Te. “Espero que a arte marcial seja bem recebida pelos alunos e que eles possam dar muitos frutos no futuro”.
Com parceria com o Instituto desde 2015, a Casa de José de Alencar é um equipamento cultural mantido pela UFC e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1964. O processo de matrículas no IBLF funciona a partir de um cadastro de reserva das famílias. A partir daí, com os surgimento das vagas, os alunos são chamados, ganhando prioridade aqueles de famílias de baixa renda e estudantes de escolas públicas.